Pra plantar
Pra colher
Pra correr
Ligar a mangueira e regar
Banhar
Bagunçar
Brincar com o cão
Jogar bola
Cair no chão
Tomar banho de chuva
Colher laranja
Matar saúva
Brincar de balanço embaixo do abacateiro
Comer fruta no pé
Colher pimenta de cheiroBrincar com o cão
Jogar bola
Cair no chão
Tomar banho de chuva
Colher laranja
Matar saúva
Brincar de balanço embaixo do abacateiro
Comer fruta no pé
Tanquinho ao invés de aquário
Ouvir sabiá
Ou canário
Plantar horta de couve
Acender fogueira
Seja ou não
Tempo de João.
Jogar bola de gude
Colocar a mesa no quintal pra almoçar fora
E em noites bonitas
Ouvir, tocar viola
Varrer com vassoura de palha
Ou mesmo piaçava
Se vem vento, o cisco espalha
Uma hora o vento acaba
Assim como vai o tempo de goiaba
De laranja, caquí e mangaba
Mas ai vêm outras frutas
Ou é tempo de taioba
Ou é hora de podar
Pegar os ovos nos ninhos
Fazer festa jogando milho
Em quintal grande
Sem impecilho
Tanta coisa a fazer
Tanto jeito a dar
Mas se tudo é prazer
Melhor vida não há
Foto: Ana Carolina Bracht Moura de Souza - Galinha do Giba no quintal dos pais dele!
É bem assim. Sou privilegiado em viver em um quintal assim. A propósito, amanha vou podar as parreiras.
ResponderExcluirMuito legal, as pequenas coisas que fazem a diferença...
ResponderExcluirQue pena menininho que nunca mais estive em lugar assim, agora o vejo é só predios, asfalto, como se diz "selva de pedra".As vezes tenho vontade de ir para um lugar onde se tenha um quintal!!!
ResponderExcluirbjs
menininho
Ritinha
Adorei a galinha no quintal do Giba com a criançada misturadinha e principalmente a emoção cálida da poesia feito batatinha esparramando pelo chão e tomando conta da gente. Bjos
ResponderExcluirdeu vontade de ter um quintal...adorei a foto!
ResponderExcluirSil...
Nunca vivi em um cenário desses.Deve ser muito bom viver assim.Na verdade é um pedaço do céu.A paz inserida em meio desse universo conturbado,tosco e cruel.Ouvir o canto do pássaro,o cantar do galo,o fogão a lenha,árvores carregadas de frutas e hortas,tudo sem agrotóxico.Estar em contato com o simples,com a natureza..isso não tem preço.
ResponderExcluirLindo poema,Djair!Como sempre acontece com teus textos,vivenciei a cena de forma perfeita.Parabéns!
Beijão para ti!Um lindo sábado.Dani
Adorei, Djair!
ResponderExcluirÉ esta paz, este quintal, canto de passáros e os maravilhosos ipês que encontrei semana passada em terras mineiras!
Ai q saudades da minha infancia rs
ResponderExcluirMuito bonitinho!
ResponderExcluirAdriana Cruz
Eu ja vivi td isso!! Hoje vivo de saudade.............foram tempos bons,acordar com o cantar dos pássaros e o cheiro dos roseirais na janela do quarto.
ResponderExcluirjoveni disse:Eu ja vivi td isso!! Hoje vivo de saudade.............foram tempos bons,acordar com o cantar dos pássaros e o cheiro dos roseirais na janela do quarto.
ResponderExcluirOlá Djair eu já tive um quintal desse jeito quando criança. Hoje moro numa capital, assim como você, por isso comprei uma chácara bem no meio do mato para que eu possa retornar às raizes. Seu quintal muito bem retratado em seus versos, trouxe-me alegrias e saudades de um tempo bom. Beijão. Ana Angélica.
ResponderExcluirTive o privilégio de viver a infância a juventude entre arvores, galinhas, patos, cabritos etc. Quando me casei, já em Sampa, fizemos questão de construir uma casa com quintal láaaaaa em Pirituba rssss, onde moro até hoje, para nossos filhos também desfrutarem desse prazer.
ResponderExcluirQuerido amigo...minha infância (e elá se vao muiiiitos anos) foi assim...num imenso quintal que tinha até um rio que passava pelo meio...foram os tempos mais felizes da minha vida neste plano...vc esqueceu as jabuticabas que adoro.
ResponderExcluirAmei como sempre tuas histórias de pé no chao que fala a linguagem da gente humilde...dos amigos de verdade...dos bolos de fubá com café preto e tantas lembranças que ainda permacem no meu cérebro.
Obrigada sempre por ser autêntico e nos fazer tao bem...bjao nesse coraçao irreverente e brincalhao dessa criança que graças a Deus mora dentro de vc...Soni@