quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rio Lindo de Janeiro


Glamour...
Copacabana Palace...
De tirar o folêgo...
Real gabinete de leitura...
Bondinho...
Barzinhos em Santa Teresa...
Arcos...
Barzinhos/antiquarios na Lapa...
Cerveja, Chopp, Chorinho...
Confeitos...
Colombo...
Fé...
Igreja de São Francisco onde Brás Cubas encontra Quincas Borba
Praia, mar...
àgua de coco...
Sol, Chuva...
Sem casamento de viúva...
O Rio de janeiro continua lindo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Livro: Gestão do conhecimento médico

Nesta quinta, dia 01/09/2009, será lançado na Livraria Saraiva Mega Store, o livro:

domingo, 27 de setembro de 2009

27 de Setembro
Dia de Cosme e Damião.
Salve Cosme! Salve Damião!
Nenhuma criança veio pedir doces, elas que venham em novembro com o anglicismo apoiado pelas instituições didatico-pedagógicas da classe média...
Minha alma se apaga se ninguém me afaga.

sábado, 26 de setembro de 2009

Palmatória

Não gosto dessa história
Que não pode bater
Como é que vai torcer o pepino com "soprinho" e alisamento
Hoje tem conselho tutelar pra tudo
E cada dia menos se sabe como criar

Dona Neide vai regalar o olhão azul
Dona Leila vai achar absurdo
"Não pode, tem que ter pedagogia."

A do chinelo doia
Mas cá pra nós
O vermelhão passava
E a gente aprendia.


Publicado originalmente em: Antologia de poetas CEU-Aricanduva. São Paulo: 2004, 25p.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lar



Chegar em casa

Achar-te em brasa
E por falar em brasa
Achar comida quente
E por falar em mesa posta
As contas e cartas sobre a outra
E por falar em mesa de centro
Ficou lindo o jarro com as flores dentro

E por falar em flores
Viu como está belo o jardim?
E por falar em quintal
Como essa cachorra cresceu
E com licença de Adélia, a Prado...
Pra que falar em amor, "essa palavra de luxo"?

Foto: Djair - Mocinha (minha cachorra) no topo da escada. - Setembro 2008

O que os de ances trais?

Diz que a bisavó de minha mãe era índia
Diz que foi pega no laço
A custa de muito cachorro no encalço
Diz que é dela esse meu nariz chato e grosso desde entrolhos
Se é assim de fato
O negro meu avô me deixou apenas o cabelo pixaim
Que ora vejam só: Está ficando branco.


Publicado originalmente em: Antologia de poetas CEU-Aricanduva. São Paulo: 2004, 25p.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009

Em uma cerimônia agradabilissíma no Consulado português, foi divulgada a lista dos 10 finalistas da sétima edição do concorrido prêmio literário, que tem entre seus objetivos a divulgação e promoção da literatura em língua Portuguesa.
As 10 obras finalistas foram selecionadas por onze jurados e quatro curadores que, em votação individual, também elegeram o júri final.
Os dez livros finalistas receberam comentários do crítico e ensaísta Luiz Costa Lima, do jornalista e escritor José Castello e da professora Maria Lucia Dal Farra, que explicaram o contexto das obras selecionadas, destacando na narrativa, os personagens e as referências literárias de cada autor.
Os vencedores do prêmio (R$ 100 mil ao primeiro colocado, R$ 35 mil ao segundo e R$ 15 mil ao terceiro) serão conhecidos no dia 10 de novembro e o júri final do prêmio será composto por Antonio Carlos Secchin, Beatriz Resende, Benjamin Abdala Júnior, Leyla Perrone-Moisés, Regina Ziberman e Sérgio Sá, além dos curadores: Flora Sussekind, José Castello, Maria Lúcia Dal Farra e Selma Caetano.
Abaixo as obras e seus autores:
"A arte de produzir efeito sem causa", Lourenço Mutarelli (romance brasileiro) "A eternidade e o desejo", Inês Pedrosa (romance português) "Acenos e afagos", João Gilberto Noll (romance brasileiro) "Aprender a rezar na era da técnica", Gonçalo M. Tavares (romance português) "Cemitério de pianos", José Luís Peixoto (romance português) "Cinemateca", Eucanaã Ferraz (poesia brasileira) "Heranças", Silviano Santiago (romance brasileiro) "Ó", Nuno Ramos (conto brasileiro) "O livro dos nomes", Maria Esther Maciel (romance brasileiro) "Ontem não te vi em Babilônia", António Lobo Antunes (romance português).
Após o anúncio, foi servido um coquetel com "comidinhas" portuguesas e degustação de vinhos "da Terrinha."

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Perambulando por aí...

Passos, por onde passei a passos largos, a fonte estilo anos 1950, que há dois anos tinha sido restaurada e era o lugar mais bonito da cidade perante meus olhos, está desativada... Uma lástima. Nem vou comentar, o fato fala por si. Oliveira, onde passos rápidos me trouxeram com pressa, continua linda, acolhedora, uma das mais belas cidades do Sul de Minas. O prefeito este ano cancelou as comemorações de Congado, festa típica da cidade, devido a 05 casos confirmados de gripe suína na cidade. O povo recorreu ao legislativo em Belo Horizonte e a liminar garantiu a comemoração. A festa do povo prossegue, tomando ruas e praças, mas estranhamente faltou luz na praça da matriz, onde os reis de congo eram coroados, apenas na praça, somente na praça... A coroação e a festa só ganharam mais esplendor, já que os cetros e coroas brilham mais na escuridão. Realmente, o poder do povo é desconcertante diante dos donos do "establishment". ...E no Terno de agora a pouco o negro de Moçambique cantava: "Hei de chorar, hei de chorar: O prefeito da minha cidade com minha festa querendo acabar." Foto: Marina Silveira - Particuipante da congada - Terno de São Benedito - Oliveira - MG. Setembro de 2008

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Junções...

Há alguns anos (podem ser muitos), ouvi em uma cena de novela (a qual eu não assistia regularmente), o personagem de Vitor Fasano dizer à personagem de Beatriz Segall, uma frase que, não sei porque, ficou guardada entre os achados da minha mente. Tempos depois, não lembro em que livro, conto... Li uma frase de Guimarães Rosa que casava com a anterior, cujo autor não sei, pois não sei de quem era a novela, nem qual era. Juntei-as... Ficou assim: "Você tem olhos de chuva." "Mas eu estou depois das tempestades..."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Profissão de fé

Creio em tudo: Em Deus, (que segundo Tânia, se existir, que seja mulher) em duendes e santos, No espiritismo e reencarnação, Krsna e Radha, No misticismo do Jorey. Só não creio em ressurreição. Creio em comungar. Não por não ter pecados, e sim para tornar-me melhor. (Como se fosse àgua fluídificada, ou um passe de imposição de mãos.) Que estar vivo é duro! Creio em anjos e mentores, Todo mundo tem guardião, Creio em ser ins(pirado). Por isso caneta na mão!


Foto: Djair - Pintura de teto - Igreja de S. Francisco - S. João del rei - MG