Pode ser que
tenha quem goste, eu detestei a mudança nos cinemas, já ocorrida há meses, de
vender ingresso com cadeira marcada... Primeiro, a medida supõe que você
conheça a sala; como em geral vou ao Espaço Unibanco, aliás, agora tem nome de
outra agência bancária, e as salas do shopping Frei Caneca e do Conjunto
Nacional também já as conheço, sei suas disposições, mas ainda assim o fato me
incomoda.
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Shampoo, o "Urso do cabelo duro". -
Hanna-Barbera |
Se alguém
chega à sua frente, com um penteado
“a
la” Shampoo, o "Urso do cabelo Duro" (ou de chapéu com cones altos, e acredite, isto acontece...) você não
tem a opção de mudar de lugar pois o do lado ou à frente pode estar vendido
para outro infeliz que talvez tenha que aguentar um imbecil a cada cinco
minutos acendendo a luz do celular para ver quem mandou mensagem ou deixou
recado (e lá vai o sabre de luz jedi novamente irritar a quem apenas queria ver
um filme em paz). Também não se pode esquivar da dupla que atrás de você
insiste em conversar, ou da fulana que abre chocolates um atrás do outro, o
filme inteiro. Você comprou aquele lugar, azar o seu... se o fulano atrás mete
o pé às costas de sua poltrona, ai de ti... Lamente-se, olhe pra trás com a
cara feia e até reclame, mas... aquele é seu lugar.
Sim, sim, depois do filme começado, em tese se pode mudar de lugar...
Se há lugar vago. Será? E se chega o dono do assento ainda que começado o filme
e quer o lugar? Afinal é dele, levante e peça desculpas, retorne àquele círculo
do inferno destinado aos que pecaram contra o ato de querer ver a película em
paz.
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Foto: Djair - Cine Glória - S. João del Rey - MG
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Eu que sou chato? Ok. Nunca o neguei, e é por isso que cada vez vou
menos ao cinema, por mais que goste... Não à toa recentemente, um rapaz que
assistia a um filme na sala Petrobras – Cinemateca Brasileira – conseguiu
expulsar aos berros da sala um infeliz que insistia em atender celular e
conversar durante a sessão. Sim, eu gostaria de fazê-lo muitas vezes, mas não
sou capaz, engulo a raiva contida e sei que ela fará mal a mim.
Como grande parte das projeções hoje também é eletrônica e não em
película, e as salas cada vez mais diminutas, melhor assistir em casa, sem
barulho, sem gente chata (o chato sempre acha o outro chato), e quase no mesmo
tamanho de tela.
Bom frequento muito pouco cinema, mas que é chato lá isso é, as pessoas não vivem mais sem o tal de celular e pouco se importam com o direito do outro de assistir o filme com tranquilidade, infelizmente. Abraços Dja como sempre vc é o Cara. Frávia
ResponderExcluircomo eu adoro ir ao cinema, sala escura anúncio da Piauí, gostava até da vinheta das pipoquinhas nas salas frei caneca... confesso que algumas vezes quase tornei a sessão em um dia de fúria [p n sair do cinema] mas mesmo assim acho que pra valer mesmo tem que ser na sala escura. Com a falta de educação reinante e reforçada pela mania do DVD da TV e do 3D e 4D aja paciência para não desistir... mas não desistam por favor.
ResponderExcluirE sem contar o barulho infernal do pacote de pipocas... Me irrita muito.
ResponderExcluirEncarnacion Lobera
Saudades do Velho cine Yporanga aqui de Santos... Do Atlântico... Ah, o que era o Gonzaga na época dos cinemas...
ResponderExcluirLuciqno Arruda
Saudade dos "Olidos" 1, 2, 3... numa época que eu ia tanto ao cinema que se esgotavam todos os lançamentos e eu assistia o mesmo filme mais de uma vez.
ResponderExcluirSaudades de algumas vezes que fui ao cinema, não tenho a menor paciência com comilanças e detesto pipoca affff me irrita muito. A ultima vez que fui no West Plaza assistir De Gonzaga de pai pra filho. As pessoas vão para comer .......comer credo......
ResponderExcluircarminha
Também sou do tipo que me incomodo com a má educação de certas/muitas pessoas... então torço para que o filme pelo menos valha a pena...
ResponderExcluirNão sei ao certo, qual dos extintos Cine Tangara ou Cine Estudio Center em Santo André, que havia uma sala onde era reservado para os fumantes. Era maravilhoso, pois na época da minha adolescencia ficávamos praticamente eu e duas amigas sozinhas neste espaço. Havia também neste período muita história nos cinemas de pessoas que íam só para se masturbar, já que os cinemas não eram lotados como hoje. Como se a pessoa que estivesse ao lado não via a movimentação e os barulhos (credo), passei por isso, e por incrível que pareça no filme "A volta dos mortos vivos". (risos). Era escroto, mas pelo menos a gente ria, e não só com o filme. Djair quando voltarmos ao RJ, vamos assistir algo no Cine Odeon????
ResponderExcluirPerdi o tesão total de ir ao cinema de alguns anos pra cá. Primeiro, as filas, ficar em pé na fila. A pipoca sai mais caro que o filme. Agora é moda, abrir o celular e postar, "No cinema com Fulano, Cicrano e Beltrano assistindo o filme O Retorno dos que não Foram". Em tempos de hoje, ótima pedida pra ladrões saberem que sua casa estará vazia nas próximas horas. Além disso, cadeira marcada ainda?
ResponderExcluirNego que responde a mensagem no celular?
Agora Urso do Cabelo Duro foi da hora hehe.
Gosto da atmosfera do cinema:do escuro,do cheiro da pipoca,da poltrona,daqueles comerciais intermináveis que antecedem o filme..até,da luz do carinha no rosto,dando uma geral.
ResponderExcluirMas,uma coisa que me irrita,são aquelas pessoas com sacos barulhentos de biscoito,e não se mancam que quanto mais tentam não fazer barulho,aí,que fazem muito.Ninguém merece!
Beijão,Djair!Dani.