Em
algum lugar li, ou ouvi, já não sei dizer, não retive o suporte,
só guardei a informação: “O mal não é maior que o bem, ele é
apenas mais ruidoso.”
Tudo
leva-me a crer que é verdade, afinal, o bem é discreto, não gosta,
ou ao menos não sente necessidade da propaganda. Talvez porque num
livro mundialmente muito aceito, chamado Bíblia, a que alguns
acrescentam a palavra sagrada, em algumas de suas passagens alerte
que para se fazer o bem, pelo menos na forma de caridade, não se
deve fazê-lo com o intuito de buscar glórias e reconhecimentos.
Já
o mal talvez seja tão ruidoso porque nunca se sacia. O ódio nele
contido fermenta e cresce sem limites. Como um câncer. Afinal o que
é o câncer senão o descontrole, um crescimento sem limites de
células podres? Assim também é o mal, aqueles que desejam o mal
dos outros jamais se satisfazem, uma pequena maldade que deu certo e
já estão a arquitetar a próxima: uma fofoca, uma puxação de
tapete, qualquer ato que possa tirar um pouco o sossego da vítima.
Aos olhos desses pequenos carrascos, ainda por cima, a vítima é
sempre ele mesmo, o outro é sempre o culpado por seus males, sejam
eles quais forem. E com vorazes apetites de vinganças seguem em seus
planos de perturbação; se não os executam, fomentam outros, ou
como serpentes que vivem do próprio veneno, segregam vibrações
negativas em direção ao outro sem perceber que chafurdam eles
mesmos nesse denso e enxovalhado caldo. A mais das vezes, nada
ganharão com aquilo, é apenas o prazer de fustigar o outro, de
fazê-lo perder tempo, paz, sono, saúde.
Mas
se Freud não explica, explico eu novamente, pois já o disse em
outros textos nesse mesmo canal: tem gente que é tão infeliz que só
consegue sentir-se um pouquinho melhor quando vê o outro infeliz.
E
como o assunto é mesmo pesado, termino uma frase lida, há mais de
década, na camisa de um rapaz, em Barreiras – BA, atribuída a um
espírito de nome Joana de Angelis: “O mal que me fazem não me faz
mal. O que me faz mal é o mal que faço aos outros porque me torna
um homem mau.”
E
ainda em tempo, retomo, na forma de vibração a você que me lê,
o texto final sempre presente nas saudosas cartas que outrora recebia
de Sophie Symarc:
“Que
nem um mal o (a) atinja.
Que
nem um mal o (a) atinja.
Que
nem um mal o (a) atinja.”
Foto:
Djair – O representante do mal sob os pés do representante do bem
(S. Miguel Arcanjo. - Igreja de São Gonçalo Garcia – Penedo –
AL.
"o mal talvez seja tão ruidoso porque nunca se sacia. " o querido @Prajalpa mandando verdades.
ResponderExcluir@Graciele_
Obrigado Gra... Lembra da face do mal que se pronunciava no Parque Público da Conceição? escapamos com vida! rs
ResponderExcluirBeijão