Bem, pediram-me para discursar na festa de despedida que
tão gentilmente me prepararam, com tanto carinho que até convidaram a ela, meu
companheiro. Como disse ali, constrangido por falar em público, ainda que
cercado de pessoas queridas, não sou bom com palavras verbalizadas oralmente,
ainda mais quando de improviso. Não que seja melhor com elas escritas, mas me
saem muito mais fácil. Diante disto…
Quero agradecer a todos os
envolvidos, direta ou indiretamente nesse gesto de carinho e respeito, “quase”
surpresa. E ainda agradecer a convivência, a atenção e respeito dos colegas
(servidores e bolsistas) que ali não puderam estar, por diferença de horário de
trabalho, - coisa que volta e meia gera descontentamentos e bochichos, mas que
não é senão contingência de um trabalho feito em turnos -, e/ou tantos outros
motivos.
Dois anos passam rápido, tanto que
já estou no Espírito Santo há três… Mas todo afastamento traz em si o ensejo de
despedidas e emoções que advém de tal condição. Assim, não é apenas pela alegre
despedida que me prepararam, mas pela convivência salpicada aqui e ali de
momentos de carinho. Acredito que cada um procura dar o melhor de si em tudo
que faça, sim é claro existem exceções flagrantes, mas no geral é o que
fazemos, e muitas vezes o melhor de um
não o parece para o outro, e geram-se interstícios de desencantos.
Assim, aproveito para pedir desculpas a todos pelos momentos em que o cansaço,
correria, pressa e pressão tenham feito com que agisse de forma desagradável ou
ríspida.
Aproveito ainda para agradecer a
confiança, camaradagem e respeito da direção que me permitiu levar à biblioteca
tantas exposições e atividades culturais em tão pouco tempo, o que me
possibilitou o mestrado que ora inicio, e também pelo período que estive à
frente da Divisão de Assistência ao Usuário, coisa que não queria, mas que foi necessária. E aí a cooperação
de todos vocês foi mais que nunca imprescindível por tornar mais leve o fardo
do “administrativo”.
Agradeço a todos a participação nas
palestras, saraus, encontros literários, que permitem tornar a biblioteca viva,
atuante e não apenas um depósito de livros, fazendo assim com que se gere
cultura e conhecimento, e não apenas guarde os suportes que levam a isso.
Agradeço sorrisos, palavras de
incentivo, olhares cúmplices, happy hours, arrastar de mobiliário, as festas a
que fui convidado, as caminhadas em períodos de greve, os tantos cafés (e
muitos sabem o quanto um café é necessário na vida de alguém. Rsrsrs)
Agradeço aos bolsistas que facilitam
tanto nosso trabalho e por vezes assumem tarefas de linha de frente. E que
quando eu voltar, a maioria já estará formada, e, desejo, terão se tornado
profissionais de sucesso em suas áreas.
Poderia continuar a discorrer e a
agradecer a tanta coisa vivida com vocês, mas antes de que essa se torne uma
carta testamento e ainda mais enfadonha, termino por aqui. Sintam-se queridos e
abraçados, cada um vocês. Mais uma vez… Obrigado por tudo. E até breve.
Aaaah, você vai fazer muita falta! <3
ResponderExcluirRapaz, o tanto que vc tá gato com esse bigode 😍
ResponderExcluirEntão fica assim, encontro vcs no país de Eça, Camões, Pessoa, Lobo Antunes.Meus beijos e abraços. Graciele
Oi Djair, como vai! Quanto tempo não é mesmo?
ResponderExcluirPuxa, não sabia que você estava de partida de Vitória, soube somente agora...
Mas pretende retornar?
Lindo os seus escritos de despedida... Realmente deve ter sido um período muito construtivo em conhecer pessoas e aprender novas funções...
Também fui encarregada, em um longo período no escritório que trabalho, em cuidar da parte administrativa. Realmente a liberdade fica bastante prejudicada neste sentido, pois lidar com arquivos e papéis em demasia é um fardo bastante pesado...rsrs Mas são os ossos do ofício não é mesmo?
Ainda bem que temos os blogs para nos correspondermos, não importando em que lugar deste vasto mundão esteja... Então, seja aonde estiver, estarei próxima de ti!
Um grande abraço e carinhos mil amigão!!
Cuide-se bem! :)))
Adriana querida, quanto tempo... Sim, já vou me ausentar, serão apenas dois anos, vou fazer um mestrado em Gestão Cultural, em Portugal. São dois anos, passa rápido, afinal já fazem 03 que estou no espirpito Santo. Como dizia Cazuza: "O tempo não para." E como dizia Toni Carrado: "O tempo ruge." Já é quase hora de deixar a cidade de novo. Mas só um pouquinho e já será hora de voltar. :)
ExcluirVerdade querida, as coisas administrativas são um fardo, seria bom se tudo pudesse ser arte, diversão, mas enfim, alguém tem que fazer mesmo o serviço, não importa qual seja...
Abração
Grande Djair, saudade de você, irmão. Um abraço.
ResponderExcluirSaudades também querido. E vão aumentar agora com o aumento da distância... Abração
ExcluirJá vai Vc atrás de e do conhecimento. Tu és um livro sem nuneracao das páginas, com introdução e índice em construção. Um final que terá, sem fim. Mas com ficha catolagráfica prontinha. Rerere.
ResponderExcluir"Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito " estás sempre em meu pensamento 😘
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