O estouro do tiro
O sangue jorra como o champanhe
Na explosão da rolha
Os gritos não são de viva! - Nem de vida.
Os homens vibram.
Viva a morte!
Salve o extermínio de grupos - que não os seus.
Quem são os vivos?
Quem são os bandidos?
Vacinas, vítimas, vaticínios, chacinas
A roleta da vida não é russa
Preto. 17!
Vermelho... Sangue
Desta vez,
23, 25, 28...
Os doces têm alvo certo
Nada é perdido,
Nesse casino
Bala entregue no destino.
Uma maneira sacastica de impor a verdade, quase como um grito ecoando em ouvidos não abertos por vontade própria . Mas uma vez , admiro suas lógicas. Parabéns
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirOi Djair, esse poema é bem forte!
ResponderExcluirMuito bem construído, com muita lógica e acutilante como um abraço ao inimigo. Parabéns. Abração meu amigo.
Afiado como sempre, querido
ResponderExcluirAfiado, cortante e enxuto! Parabéns querido.
ResponderExcluirAfiado, cortante e enxuto! Parabéns querido.
ResponderExcluirAfiado, cortante e enxuto! Parabéns querido.
ResponderExcluirDjair, sua poesia é um golpe na indiferença e banalização da violência, da morte, da dor. Clamor de Justiça e Resistência!!!
ResponderExcluirDjair, expressar a dor e indignação é um golpe na indiferença e na banalização, da dor, da morte e injustiça. Valeu querido!
ResponderExcluirBela e acida poesia. Mandou bem demais, poeta.
ResponderExcluirTempos estranhos...
ResponderExcluirO destino é sempre certo. Doença, morte e até "acidentes" como o desabamento de hoje numa área controlada pela milícia no Rio. O destino é o pobre e o preto. Bem vindo de volta e desculpe a demora. bjs
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