Sem tempo para fazer balanços ou reflexões. Muito menos promessas de fim de ano que serão quebradas ao raiar o ano novo do calendário Gregoriano.
Como tenho dito por ai, ando mais aperreado que jumento de cego em estrada nova, e é verdade, tudo se acumula nesses finais de ano, como já disse na postagem do final do ano passado, porque não diluir pelo ano inteiro essa necessidade de ver, tocar, estar...?
E tome confraternização, inclusive com gente que nem gosta da gente e vice-versa, já que em geral, isso é recíproco. Já vi até gente que sai da copa na hora do almoço quando entra alguém de quem não gosta. Levantam-se e em tom sério: “_Dá licença que eu vou comer na minha sala.” Para não dividir o mesmo espaço, e agora, com as bênçãos de Noel, quer marcar almoço de confraternização, amigo secreto, lanchinho da tarde etc...
Outra, que passa o ano sem me ligar, tem por costume querer passar em casa pra deixar uma lembrancinha. Ora, se não lembrou o ano inteiro de ligar para saber como eu estava, porque lembrar agora?
Gente que nunca entrou em minha sala quer marcar de sair... Tem certeza de que é comigo?
Estranhamente, gente que não quer marcar nada, não precisa comemorar nada, se faz presente o ano inteiro. Um sorriso, um almoço juntos, uma mensagem em redes virtuais, uma ligação se falto ao trabalho por motivo de doença para saber se melhorei...
Uma mensagem no celular, um comentário no blog, um e-mail... Estão ali... E bravamente insistem cotidianamente em se fazer presentes, em mostrar que não estou só. Obrigado a eles que não precisam que o ano acabe, que o natal chegue ou que seja meu aniversário!
Como diria uma personagem de humorístico semanal:
Ele é chato? Ele é! Ele é mal-humorado? Ele é! Ele é ranzinza? Ele é!
Feliz Natal, o blog volta ano que vem!