
Gosto de hortas de couve
De canteiros de margarida
Simpatizo com as freiras
E com as mulheres da vida
Gosto de prato farto
De pimenta na comida
Geladeira cheia após as feiras
De vinho pra celebrar a vida
Gosto de cemitérios
De castelos, de toda ermida
De sinos de catedrais
de cabanas que dão guarida
Gosto de fogão a lenha
Das quitandas da Maída
De tomar café ralinho
Da vida na roça amiga
Quem foi que disse: Não há saída?
Foto: Dionísio Pedro da Silveira - 2008
Casa da "Tia Maída", Quebra Cangalha, Oliveira - MG
Senti paz quando li este poema, obrigada. Um beijo grande,
ResponderExcluirMyrna Gioconda
Interessante...
ResponderExcluirTraz paz... Mto bem colocado. Sempre acabo aprendendo algo com você, nem que seja só uma palavra nova.
ResponderExcluirAh que delícia!!!!
ResponderExcluirEu quero tudo isso!
Vou pra esta cidade... Bjs
Foi por causa dele q entrei aqui...bj
ResponderExcluirAdorei este poema, vou usa-lo na sala de alfabetização. beijos
ResponderExcluirQue você tem bom gosto, eu ja sabia rsrss
ResponderExcluirAdorei
Igreja, quitanda, gente pra visitar, convite pra tomar café... Esse jeito é muito mineiro.
ResponderExcluirLuiz Otávio Pereira
Djair, adorei a leveza deste poema!
ResponderExcluirDá vontade de curtir tudo isto, principalmente ter sempre este otimismo e esta serenidade!..rsrs
bj c/carinho!
"Vou me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do rei...Em Pasárgada tem de tudo, é outra civilização..." Manuel Bandeira sempre me encantou, e você meu amigo, me fascinou com estes versos. A única exceção no seu texto da qual não apreciei foi o café ralo. O resto é um desejo veemente de me transportar a esta extraordinária beleza bucólica da casa da "Tia Maída". Beijos. Ana Angélica
ResponderExcluirOlha o poeta ai gente! Tal como Adelia Prado curto e direto na alma. Ave Ave!! Le
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